BF13 - iAlimentar

16 PACKAGING NA INDÚSTRIA ALIMENTAR Desenvolvem resinas com resíduos de tomate para revestir o interior de latas e embalagens de alimentos Uma equipa internacional de investigadores liderada por especialistas do Instituto de Hortofruticultura Subtropical e Mediterrânica La Mayora (CSIC - Universidade de Málaga) transformou subprodutos do tomate num verniz biodegradável que atua como revestimento interno de latas de conservas. Esta resina repele melhor a água e adere com maior firmeza ao metal do que as que contêm bisfenol A, mais conhecido como BPA, um composto químico presente em muitos produtos de consumo diário que é prejudicial para a saúde. Uma equipa internacional de especialistas, liderada por investigadores do Instituto de Hortofruticultura Subtropical e Mediterrânica La Mayora (IHSM-CSICUMA), em Málaga, e do Instituto de Ciências Materiais de Sevilha (ICMSCSIC-US) localizado no Parque de Ciência e Tecnologia de Cartuja, em Sevilha, desenvolveu resinas de bagaço de tomate para revestir o interior de embalagens metálicas de alimentos, conservas e bebidas, entre outros. Para tal, reutilizaram os subprodutos produzidos após o processamento do tomate para fazer gaspacho, molhos ou sumos, que são compostos por sementes, peles e pequenos restos de ramos. Atualmente, o bagaço de tomate é eliminado como resíduo sólido, queimado ou, numa pequena proporção, destinado à alimentação para animais devido ao seu baixo valor nutricional. Entre as suas principais características, esta resina biológica é inócua para o ambiente, derivada de resíduos de Resina exposta sobre latas e outras embalagens. Foto: Isabel Díaz.

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx