BF11 - iAlimentar

33 TECNOLOGIAS PARA RASTREABILIDADE a espécie de esturjão errada ou o país de origem errado. Os investigadores classificaram outros 32% das amostras como “engano ao cliente”, como amostras declaradas como produtos selvagens que provinham, na realidade, de aquicultura: “Os nossos resultados indicam uma procura contínua de produtos selvagens de esturjão, o que é alarmante, uma vez que estes produtos põem em perigo as populações selvagens”, escrevem os cientistas. Além disso, três das amostras, servidas na Roménia num prato chamado “sopa de esturjão”, não eram de todo esturjão. Em vez disso, foram identificados peixes como o siluro-europeu e a perca-do-nilo. Os autores sugerem que o grande volume de atividade de pesca furtiva ilegal pode ser um indicador de que os vendedores locais não têm oportunidades de receitas adequadas, o que pode aumentar a pressão para se envolverem em atividades de pesca ilegal. Salientam igualmente que é provável que não exista uma aplicação eficaz da lei nestas regiões, quer porque impedir a pesca furtiva ilegal não é uma prioridade para as autoridades locais, quer porque estas não dispõem das ferramentas necessárias para demonstrar a origem ilegal de um peixe. Mas, independentemente das razões, sublinham a importância de agir, e rapidamente. n Foto: blackieshoot / Unsplash.

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