BA8 - Agriterra

VITICULTURA 74 ROMEO®: SOLUÇÃO DE BIOCONTROL À BASE DE UMA LEVEDURA QUE ESTIMULA AS DEFESAS NATURAIS DAS PLANTAS CONTRA DIVERSAS DOENÇAS Francesco Farabullini1 1Agrauxine Regional Technical Manager – Mediterranean Area f.farabullini@agrauxine.lesaffre.com Desenvolvido pela Agrauxine by Lesaffre, Romeo® é uma solução de biocontrol preventivo à base de Cerevisane®, uma fração inerte derivada de uma levedura de panificação. Podendo ser utilizado na vinha, na horticultura e pequenos frutos, o Romeo ativa o metabolismo das defesas da planta, preparando-a para reagir aos ataques de míldio, oídio e podridão cinzenta. Romeo é um produto de baixo risco, isento de resíduos, que pode ser usado sozinho ou emmistura com outros produtos fitofarmacêuticos, compatível com os requisitos e princípios da agricultura biológica. A SUBSTÂNCIA ATIVA Graças ao profundo conhecimento da Lesaffre na indústria de leveduras, a Agrauxine selecionou uma estirpe específica de Saccharomyces cerevisiae, chamada LAS117, que concentra todas as moléculas ativas, capazes de mimetizar a presença de um fungo patogénico na planta. Um processo seletivo de extração permite separar a parede celular de seu citoplasma. Após uma etapa de secagem controlada, obtém-se uma substância ativa não viva: Cerevisane, substância ativa do Romeo, um produto em Pó Molhavel, fácil de ser manuseado e solúvel em água. COMO FUNCIONA? Aplicado preventivamente, o Romeo simula o ataque de um fungo patogénico e produz reações de defesa física e bioquímica no interior da planta que é capaz de aumentar a sua resistência a futuros ataques patogénicos em folhas e frutos. Imagem de Cerevisane obtida com Microscópio Eletrónico. A sua composição é baseada em quitina, mananos, glucanos e polímeros relativos (açúcares e proteínas), em comum com fungos patogénicos. Muitas moléculas de defesa são produzidas no interior das células vegetais, as suas paredes tornam-se mais fortes, criando uma barreira física protetora e o tecido vegetal agora é inóspito para patógenos. Além dessa reação, a planta fica alerta para produzir outras duas vias de proteçãomuito importantes, que terão início quando ocorrer umataque patogénico

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