BA8 - Agriterra

FRUTOS SECOS | ENTREVISTA 34 amendoal em Espanha. Outro exemplo é a atual situação de seca severa que certamente vai influenciar a produção, especialmente na área de sequeiro. Em Portugal, as regiões mais significativas na produção de frutos secos são Trás-os-Montes (amêndoa, avelã, castanha e noz) e o Alentejo (amêndoa e noz). Atualmente, a zona de Castelo Branco tem vindo a ganhar expressão no setor da amêndoa e o Ribatejo na noz. Falando do regadio, no caso da amêndoa, onde muitos consideram o consumo de água excessivo. De que forma se tem trabalhado para unir tecnologia e rentabilidade? A nível nacional, como estamos hoje no acesso à água para a cultura dos frutos secos? No acesso à água temos duas realidades diferentes, o Alentejo onde a quase totalidade da área de amendoal e nogal é regado e existe suficiente disponibilidade de água para as necessidades culturais e, a restante área de frutos secos do País, com área regada muito baixa e sem acesso a água. Por exemplo, em Trás-os-Montes apenas 10% da área de amendoal é regada e uma parte com disponibilidade escassa de água. É urgente alterar este cenário, não só em Trás-os-Montes, mas também em parte da Beira Interior, Ribatejo e Algarve, pois o acesso ou não à água pode significar a viabilidade económica ou não das explorações. Em termos de uso deste recurso e da produtividade da água, têm-se dado passos significativos no sentido do uso mais sustentável, de uma gestão mais eficiente. Reconhecemos que ainda existe um caminho a percorrer, mas para se poder falar com bases técnicas/científicas era necessária experimentação/investigação nesta área, de forma a poder dar informação confiável sobre o efeito de diferentes dotações de rega na produtividade, na qualidade, na sanidade, etc., em suma na sustentabilidade económica e ambiental. Hoje é possível identificar já um número concreto de empresas que se dediquem exclusivamente aos frutos secos? Que carências ainda há a nível dos agricultores e da sua formação? Existem muitas pequenas e médias empresas em que a atividade principal é a produção ou transformação e comercialização de frutos secos. Existe ainda desconhecimento sobre o comportamento de algummaterial vegetal, sobre poda e a condução dar árvores, sobre as necessidades hídricas e quando/quanto regar, sobre a fitossanidade da amendoeira, muito influenciada pela rega, fertilização e a condução das árvores, etc. É claramente necessária mais experimentação/investigação nestas fileiras e um apoio mais próximo aos produtores, de forma a garantir a sustentabilidade económica e ambiental. Quais são, na sua opinião, os maiores constrangimentos que o setor atravessa? Partindo do princípio que os atuais elevadíssimos custos de produção (combustível, energia, fertilizantes, pesticidas, etc.) são conjunturais e que, a breve prazo, tendem para valores próximos dos observados há um ano atrás, temos como principais desafios: • Recursos hídricos: urgente aumentar a captação e armazenamento de água para rega de diferentes espécies de frutos secos, em especial no norte do País, onde menos de 10% da área é regada, mas também no resto do País; ROLAMENTOS DE ESFERAS ISB, FABRICANTE E FORNECEDOR GLOBAL DE COMPONENTES DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS SOLUÇÕES AGRÍCOLAS ROLAMENTOS DE ROLOS CÓNICOS ROLAMENTOS COM TRIPLA VEDAÇAO ROLAMENTOS ESCALONADOS PDNK, KRR CASQUILHOS ROLOS DE APOIO PWTR, NUTR, NUKR ROLAMENTOS DE INSERÇAO SUPORTES AGRÍCOLAS E DE CHAPA METÁLICA SUPORTES RÓTULAS COROAS AGRÍCOLAS AGRI HUB VEDAÇOES METÁLICAS, NBR, ANÉIS DE VITON, CASSETTE www.isb-industries.com / isb@isb-spain.com

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