BA5 - Agriterra

INVESTIGAÇÃO RESUMO As operações agrícolas, agroalimentares e flores- tais produzemumconsiderável volume de subprodutos que, não tendo aplica- ção nas principais linhas de valorização das suas atividades, podem ter apli- cação em outras cadeias produtivas. Contudo, o potencial de utilização desses subprodutos está dependente da sua caraterização, disponibilidade e tecnologias existentes para a sua integração em novas cadeias de valor. O projeto ‘ValorMais’ visa promover a valorização dos subprodutos do setor agrícola, agroalimentar e flo- restal através da sua caraterização e quantificação. INTRODUÇÃO O projeto 'ValorMais' surgiu da neces- sidade de criar condições para o setor agrícola, agroalimentar e florestal atenderem às exigências das orien- tações para uma "Europa de recursos ef icientes”, a Comissão Europeia prevê que, até 2020, os subprodutos sejam geridos como um recurso e, por isso, a reciclagem e reutilização de subprodutos se tornem opções economicamente atraentes (Pintado & Teixeira, 2015). Segundo a FAO, produz-se mundial- mente cerca de 1,3 bilhões toneladas/ ano de subprodutos alimentares (Gustavsson et al , 2011). Tendo em conta que se estima que a produção mundial de alimentos deve crescer cerca de 70% até 2050, devido ao crescimento da população, o que pode implicar um esgotamento de fontes naturais usadas na produção de alimentos, a produção de supro- dutos irá crescer exponencialmente, aumentando a necessidade de criar soluções para os subprodutos. Com o objetivo de fomentar esta nova oportunidade de mercado o plano de ação do projeto ValorMais consistiu: a) na criação de um observatório de resultados de projetos nacionais e internacionais que visem encontrar novas aplicações para subprodutos; 78 'VALORMAIS: CRIAÇÃO DE VALOR COM OS SUBPRODUTOS AGROALIMENTARES E FLORESTAIS': UM PROJETO FOCADO NA ECONOMIA CIRCULAR Foco: Europa de recursos eficientes Ana Lobo Santos 1 , Rosalina Marrão 1 , João C. Azevedo 2 , Patrícia Enes 3 , João Nunes 4 , João Santos Silva 5 , Francisco Pavão 6 , M. Ângelo Rodrigues 2 & Albino Bento 1,2 1 Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos; 2 Centro de Investigação de Montanha (CIMO), Instituto Politécnico de Bragança; 3 Forestis - Associação Florestal de Portugal; 4 BLC3 - Campus de Tecnologia e Inovação; 5 CCTI - Centro de Competências para o Tomate de Indústria; 6 APPITAD - Associação dos Produtores emProteção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro

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