7 EDITORIAL Numa edição especial que distribuímos na Agroglobal 2025, que este ano integra campos de demonstração na Quinta da Alorna, antevemos as últimas inovações de um setor que se quer impulsionado por práticas eficientes e sustentáveis. A Agriterra regressa em setembro ao CNEMA, em Santarém, para acompanhar os três dias da feira focada no agronegócio, depois de ter estado, também como Media Partner, na última Feira Nacional da Agricultura. O certame apostou desta vez nas biosoluções, consolidando, segundo os expositores com quem conversámos, o crescente interesse em sustentabilidade e novas tecnologias. Para ler em reportagem. Em destaque, nesta última edição antes da ‘silly season’, a Grande Entrevista a Luís Mira, presidente da CAP, que, crítico, traça um diagnóstico claro e incisivo do estado da Agricultura em Portugal, apelando a um plano estratégico nacional para o setor. A não perder. Não perca também a I Conferência Técnica da Pera e Maçã – ‘Inovação e tecnologias aplicadas à produção de pera e maçã’, que organizamos em parceria com o INIAV, a Cooperativa Agrícola de Alcobaça, o COTHN e o SFCOLAB no próximo dia 29 de outubro, em Alcobaça. Em análise, no encontro cujo key note-speaker será Miguel Leão, investigador principal no INIAV, estarão temáticas como a fruticultura de precisão, a eficiência tecnológica ou as biosoluções e práticas sustentáveis na cultura da pera e da maçã. A Agricultura de Precisão é tema de dossier neste número, com destaque para a entrevista a André Silva, business development & consultants na Redge, a propósito da integração de sistemas hidrónicos na produção agrícola. “Uma tecnologia estratégica para o futuro”, garante. Conheça ainda o programa 'Empowering Women in Agrifood’ (EWA), que reúne dez empreendedoras com projetos inovadores no setor agroalimentar, e cujas vencedoras irão representar Portugal no evento europeu ‘NEXT BITE’, em Varsóvia. Boas férias e boa leitura. Para quando um plano estratégico nacional para o setor? Parlamento Europeu unido na defesa das verbas para a PAC no próximo orçamento O Parlamento Europeu (PE) defendeu a 10 de julho que o orçamento para a Política Agrícola Comum (PAC) não pode ser prejudicado pelos investimentos em defesa, com todas as famílias políticas alinhadas contra eventuais cortes nas verbas para a agricultura. No debate, o comissário europeu para a Agricultura, Christophe Hansen, sublinhou a necessidade de a mais antiga política da União Europeia (UE) ter o financiamento necessário, mas admitiu que a aposta na defesa - na sequência da guerra lançada pela Rússia na Ucrânia - tem de ser considerada no próximo quadro financeiro plurianual (QFP 2028-2034). De acordo com a agência Lusa, Hansen salientou ainda que o próximo orçamento plurianual da UE “terá um lugar central para a política de coesão e a PAC”. O eurodeputado André Rodrigues (PS), que é relator do PE para o processo de simplificação da PAC, referiu no debate que “desfigurar a PAC é pôr em causa o rendimento de milhões de produtores e suas famílias, a nossa segurança alimentar e a coesão territorial”. Depois de divulgada, a proposta de Bruxelas será submetida à apreciação do Conselho da UE e do PE. Em maio, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, referiu que o próximo orçamento plurianual será mais flexível, centrado em parcerias nacionais e regionais e mais simples, com o desembolso das parcelas ligado ao cumprimento de objetivos.
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