BA22 - Agriterra

OLIVICULTURA E AZEITE EM PORTUGAL | OPINIÃO 46 mos também de uma geração digital, sendo assim necessária a criação de campanhas estruturadas para as plataformas digitais que comuniquem o azeite como um alimento ‘sexy’. O que há de mais atraente do que um alimento vegan, saudável, sustentável e versátil?! Existe uma necessidade estratégica de unir o setor, definir uma visão comum e responder aos desafios internos e externos da fileira, pois os produtores e as associações têm feito um trabalho excecional, mas não chega, não é suficiente. É urgente o envolvimento da tutela, é urgente um olhar estratégico sobre o setor, é urgente o arranque da interprofissional - AIFO (Associação Interprofissional da Fileira Olivícola). Necessitamos que os nossos governantes olhem para o setor como um player fundamental da economia nacional. Promover o azeite nacional não pode ser apenas uma tarefa do produtor - tem de ser uma missão de todos: das associações, das instituições públicas, dos técnicos e também dos cidadãos. O azeite é uma marca da nossa identidade cultural e um símbolo da excelência que Portugal tem para oferecer. Porém, como bem sabemos, a excelência só alcança o seu devido reconhecimento com investimento em promoção, educação e mobilização estratégica. Vamos unir esforços num objetivo comum. Necessitamos de ações concretas que promovam a perceção do valor agregado do azeite como produto de excelência. Temos todas as condições para marcar pela diferença: um produto excecional, práticas sustentáveis, marcas com identidade própria e, sobretudo, gente que acredita no valor do que produz. n O primeiro desafio é a criação de uma marca coletiva agregadora que valorize e promova o azeite embalado com origem nacional

RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx