FNA 25 30 espírito que concebeu um stand “de que se orgulha” na última edição da Feira Nacional de Agricultura, onde recebeu diversas individualidades – incluindo o presidente da República, o comissário europeu da Agricultura e o ministro que representa o setor – e promoveu iniciativas diárias dedicadas ao contacto com as diversas regiões e estruturas associativas que representa. Como detalha Luís Mira, naquele que “é o maior evento nacional dedicado ao setor agrícola” e onde a participação da confederação “é óbvia e praticamente obrigatória, até porque integra a administração do CNEMA”, a CAP realizou ainda um conjunto diversificado de conferências e seminários, este ano sob a égide das biosoluções, “mobilizando a sociedade para o setor, o que é de enorme importância para os agricultores”. O evento contou com uma emissão experimental de um canal televisivo dedicado à agricultura e ao mundo rural, “o que representa um passo muito significativo na nossa valorização perante a sociedade civil”, reitera o secretário-geral da CAP, concluindo: “neste enquadramento, as nossas expectativas para a FNA2025 foram alcançadas e os nossos objetivos cumpridos”. Quanto à relevância das biosoluções e da inovação e aplicação de novas tecnologias na agricultura, Luís Mira defende que “representam o futuro e é nele que estamos focados. As biosoluções emergem atualmente como ferramentas fundamentais para responder às exigências de eficiência, de transição e de sustentabilidade, representam soluções inovadoras capazes de potenciar a produtividade agrícola e florestal, de minimizar o impacto ambiental, de reforçar a resiliência face às alterações climáticas e de permitir a valorização de um conjunto de subprodutos do setor em que, a par do contributo para a redução da dependência energética nacional, há um contributo para a descarbonização da economia e da própria atividade agrícola, numa lógica de verdadeira circularidade”, afirma. A CAP tem vindo a promover as biosoluções, mas “o impacto que um evento desta magnitude proporciona, particularmente para os públicos que vão além dos próprios agricultores e profissionais ligados ao setor, é fundamental para catapultar o tema para a atenção da sociedade de uma forma geral”, remata Luís Mira. CONFAGRI “O nosso pavilhão foi um espaço de valorização do mundo rural” A CONFAGRI continua a marcar uma presença ativa na FNA, “marcada por um forte espírito de cooperação e representatividade do setor cooperativo agrícola nacional”. Nas palavras de Nuno Serra, secretário- -geral da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, “como sempre, a nossa principal missão é reforçar a presença e reconhecimento das nossas federações e associadas através da promoção dos seus produtos e serviços, dar visibilidade ao trabalho desenvolvido em diversas áreas estratégicas e consolidar a nossa ação institucional junto dos diferentes agentes do setor, incluindo a esfera governativa”. Neste âmbito, “é com satisfação que afirmamos ter alcançado plenamente estes objetivos”, sublinha. A presença da CONFAGRI no seu pavilhão próprio “permitiu reunir um conjunto alargado de cooperativas que puderam dar a conhecer e comercializar os seus produtos de excelência”. Já no seu stand institucional, a confederação dinamizou ações de degustação, que contaram com a participação ativa do público e “revelaram a qualidade incontestável dos produtos cooperativos”, afirma o secretário-geral da CONFAGRI. Paralelamente, a confederação deu a conhecer as suas múltiplas áreas de intervenção (em particular o trabalho desenvolvido pelo Departamento de Sustentabilidade, Inovação e Qualidade) e realizou o colóquio ‘O Cooperativismo em Portugal’, em parceria com o Crédito Agrícola e o Encontro de Dirigentes, Técnicos e Agricultores do SNIRA - Sistema Nacional de Informação e Registo Animal. Reiterando “o dinamismo e a relevância crescente do setor cooperativo agrícola em Portugal”, o responsável conclui que a FNA 2025 “foi, sem dúvida, um momento muito positivo para a CONFAGRI e para todos os seus associados”. Segundo Nuno Serra, as cooperativas agrícolas têm trilhado a jornada da sustentabilidade do setor em conjunto com a CONFAGRI, “procurando dar resposta aos desafios que a agricultura portuguesa enfrenta através da partilha de boas práticas agrícolas e de novas soluções que tenham um impacto mais positivo para a esfera
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